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Fotografias a entrelaçar saberes e culturas através de cotidianos que se (ex)-pressam

Coordenação: Elenise C. P. de Andrade

Financiamento: CNPq

 

Fotografias, grafias de luz. Ações e visões exploradas através dessas grafias realizadas na Área de Proteção Ambiental (APA) Itacaré-Serra Grande, no litoral sul da Bahia, em um projeto de extensão para a disciplina “Metodologia de ensino de ciências” e “Metodologia de ensino de biologia” para o curso de Licenciatura de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Ilhéus, BA) e a ONG Mecenas da Vida, que já desenvolve um trabalho socioambiental na região. Essas fotografias foram pensadas, inicialmente, como uma outra forma de avaliação do Programa Certificação Turismo CO2 Neutro, inovação do Mecenas da Vida. Vontade também de, com/em tais fotografias realizadas pelos agricultores tradicionais da região, suas esposas, seus filhos e filhas e os empresários do turismo em Itacaré e Serra Grande, abarcar saberes e culturas em suas complexidades e singularidades. Photos e escritas e(m) ex-pressão de olhares cotidianos que se pretendem, neste projeto, poemar o cotidiano e entender essa poesia como uma forma indicativa de registro que não se pretende ser significado (representado) e despertar o político na expressão dos saberes através das superfícies, cores e objetos nas/com as fotografias. Quasegrafias de luz. Quase que abre a fotografia, a linguagem, o registro, o desejo à invasão de pensamentos outros ao propormos expandir ações de análise sobre tais fotografias partindo de leituras e acompanhamentos da filosofia pós-estruturalista de Gilles Deleuze (2003) com o conceito de queda da representação e Alik Wunder (2008) na proposta de uma outra metodologia de pesquisa. Assim, este projeto pretende contribuir para as expressões e(m) imagens, em uma ampliação para o entendimento de que tais olhares potencializam a produção, compartilhamento e invenção de conhecimentos, saberes, relações entre estes e os ambientes em que tantas e múltiplas culturas cotidianamente se expressam. O que tal cotidiano (i)mobiliza?

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